segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Como dizer "não" ao seu filho para que ele assimile regras e respeite limites

Bebês são curiosos, querem mexer em tudo e muitas vezes se colocam em perigo, principalmente quando aprendem a dar os primeiros passos. Imagine seu pequeno mexendo no fogão, na tomada, nos fios... Dá até arrepios, não? E, por mais que você o repreenda, ele volta a tocar onde não deve. Por isso, é preciso fazê-lo compreender a ordem “não pode”. Nesse ensinamento, sua linguagem corporal e tom de voz são extremamente importantes. Veja como acertar, com as dicas da Supernanny brasileira, a Cris Poli, e de outros especialistas.

Desde o nascimento, tudo que ocorre à volta do bebê é registrado como aprendizado. Mas regras e disciplina só começam a ser entendidas e interpretadas depois dos 2 anos de idade. “Até essa faixa etária, os pais precisam ter muita paciência e repetir as ordens diversas vezes, até que a criança incorpore o conceito. Não é fácil, leva tempo”, explica a educadora Cris Poli, a Supernanny brasileira, da rede de televisão SBT.

De acordo com Jo Frost, a Supernanny americana e autora do livro Superbabá, da Editora Seoman, a partir dos 2 anos a criança já é capaz de compreender, mas sua memória é limitada. Por isso, a repetição ainda é necessária. “Nervosismo não resolve em nada o mau comportamento. Claro que é preciso definir limites, mas o segredo é a maneira de falar”, garante. Entenda a evolução dos pequenos na assimilação das regras e saiba como discipliná-los corretamente:

O aprendizado em cada fase

Até 2 anos

Antes dessa idade, é muito difícil estabelecer uma disciplina, mas você pode e deve chamar a atenção do bebê sobre as coisas que ele deve ou não fazer. “Use um tom de voz firme e baixo para dizer ‘não’, acompanhado de uma breve explicação, como ‘isto está quente’”, indica Jo Frost, em seu livro.

De 2 a 3 anos

A criança já entende o “não”, porém sua capacidade de reter informações é restrita. Por isso, você precisará reforçá-las. Nessa idade, já é possível aplicar as regras de disciplina, que explicaremos adiante.

De 3 a 5 anos

É a fase da teimosia porque os pequenos estão descobrindo o mundo e querem mexer em tudo. Para lidar com esse momento, você deve ter em mente duas coisas: não mude suas regras por causa do seu filho. Sempre que o pegar no pulo fazendo algo inadequado, corrija na hora. Não espere para conversar depois, pois ele não conseguirá associar a atitude errada à sua queixa.

Acima de 5 anos

Você precisará ter jogo de cintura porque a criança, já grandinha, passa a compreender perfeitamente as ordens dos pais e tende a testar seus limites, desobedecendo mesmo. O intuito é chamar sua atenção. Aplique as regras de disciplina.

Tudo tem limite

E é preciso que você os defina desde cedo. A criança deve entender até onde pode ir.

Não pode mexer nas coisas...

O “não pode” deve existir desde a primeira infância, quando o bebê toca um objeto que outra pessoa segura, por exemplo. Aos poucos, ele associará atitudes erradas a mudanças no seu tom de voz e, naturalmente, passará a evitar comportamentos que provoquem essa alteração.

Basta dizer “não pode mexer” e afastar a mão da criança. “A ordem deve ser firme, mas não agressiva”, explica a psicóloga Maria Teresa Reginato, de Atibaia, no interior paulista. À medida que ela crescer, é importante que você esclareça o motivo da bronca, empregando expressões como: porque queima, porque dói e porque quebra. “Ensinar em casa evita que seu filho reproduza os maus modos na casa dos outros”, avisa Cris.

Não pode morder, bater, empurrar, puxar o rabo do cachorro...

Toda criança passa pela fase de morder, empurrar e provocar os animais. É necessário orientá-la também a respeito dessa conduta. “Abaixe-se, para ficar na mesma altura que a criança, coloque as mãos em seus ombros e olhe fixamente nos olhos enquanto fala ‘não pode, assim você machuca”, ensina Maria Teresa. Não adianta gritar de longe. A voz deve ser baixa, porém segura.

Reclamação na escola

A agenda da escola estampa uma bronca da professora? Leia a queixa na frente da criança e pergunte o que aconteceu. Depois de entender o motivo que a levou a bater no coleguinha, por exemplo, discipline-a, explicando que essa reação não é adequada.

Regras de disciplina

Condicione-se a empregar, sempre, um tom de voz de autoridade e outro de aprovação. Se essa estratégia falhar, o jeito é apelar, definindo um cantinho para o castigo, onde o pequeno deverá refletir sobre o mau comportamento.

Voz da autoridade

Recorra a ela sempre que a criança fizer algo errado:

1. Aproxime-se e não grite do outro lado da sala. Seu tom de voz deve ser baixo e firme.

2. Abaixe-se à altura dela, para não intimidá-la.

3. Olhe nos olhos. Dessa maneira, ela não conseguirá lhe ignorar.

4. Não ranja os dentes nem faça ameaças.

5. Caso ela tente desviar o olhar, diga “olhe para mim”. Segure-a –sem machucar, obviamente – pelos braços para que ela não saia.

6. Deixe claro que você não está brincando.

7. Peça sempre “por favor” e explique da maneira mais clara possível que ela não pode repetir o erro. Por exemplo: “Bater nos outros é inaceitável. Não quero mais que você faça isso, por favor”.

Dicas:

- Não negocie. Fale e peça, sem gritar.

- Não faça promessas nem ofereça opções a uma criança pequena: “Você poderá comer o biscoito se comer o arroz com feijão”. Frases como essa só farão com que o pequeno tente negociar, provocando desgaste.

- Se a criança gritar com você, não responda com outro berro.

Voz da aprovação

Diante de um comportamento exemplar, o reconhecimento é igualmente importante:

1. Para elogiar, a voz deve ser alta, aguda e animada.

2. Vale bater palmas e até soltar gritinhos.

Castigo educa

“Esse método ensina a criança a refletir sobre o que havia sido combinado com os pais, interrompe o mau comportamento e induz o adequado. Acredito nele porque funciona”, ressalta Cris. Então, quando a voz da autoridade não funcionar...

1. Mande-o para o cantinho da disciplina, sempre justificando a razão. “Deixe-o lá por um tempo correspondente a um minuto por ano de idade”, aconselha Cris.

2. Caso ele saia, coloque-o lá novamente e esclareça novamente o motivo.

3. Após cumprir o castigo, oriente a criança a pedir desculpas.

4. Assim que ela se desculpar, dê beijos e abraços.

5. Esqueça o assunto e aja como se nada tivesse acontecido.

A técnica do envolvimento

As crianças querem atenção o tempo todo. Quando você não dá, elas tendem a aprontar. É aí que você pode lançar mão de um truque: a técnica do envolvimento, que nada mais é do que incluir seu filho nas suas atividades, como as tarefas domésticas. Elas são interessantes para os pequenos. Ajudar a dobrar um lençol e usar um miniespanador ou uma minivassoura são maneiras de participarem e se sentirem úteis.

Pegue leve

Sabe quando você fala mil vezes para seu filho não mexer naquele vaso que fica em cima da mesa porque ele pode quebrar e não adianta? Se a peça finalmente espatifar, certamente ele começará a chorar e se mostrará arrependido.

Caso isso ocorra, não aplique nenhuma punição. Se a criança pedir desculpas sinceras, significa que já aprendeu a lição. A única coisa que você deve fazer é explicar por que isso aconteceu, lembrá-lo das regras e pronto. Sem broncas!

Persista, pois você vai conseguir!

Educar uma criança não é fácil, requer muita paciência, determinação e dedicação. Principalmente no período da primeira infância – de 0 a 7 anos – em que a personalidade se consolida É importante passar um tempo diário com seu filho. “Converse com ele, explique os motivos das proibições”, recomenda Maria Teresa. Por fim, o mais importante é ter paciência. “O segredo é tentar sempre evoluir nesse quesito, acompanhando o crescimento e o amadurecimento dos filhos, com dedicação e amor, muito amor”, finaliza Cris.

Site: bebe.abril.com.br

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Valorize!! Ame a cada segundo...

Abraço Mágico


Esta fotografia é de um artigo intitulado “O abraço mágico” e foi publicado na NewsWeek. O artigo descreve detalhadamente a primeira semana de vida de dois bebês gêmeos. Cada um deles estava na sua incubadora e um tinha uma esperança de vida muito reduzida e estava previsto que não sobrevivesse. Uma enfermeira quebrou as regras do hospital e juntou os bebés numa única incubadora. Quando foram colocados em conjunto, o bebe saudável abraçou a irmã. Com isso ela estabilizou o batimento cardíaco e a temperatura corporal atingiu os valores normais.

O amor entre irmãos é algo que não se inventa, não se escreve, não se cria.. ele existe desde o momento em que nascemos.

Vejamos abaixo algumas dicas de segurança para o carnaval das crianças:


1- Toda mamãe sabe que para viajar com o seu pequeno é preciso se preparar antecipadamente, por isso elaborar uma listinha com alguns dias de antecedência ajuda a não esquecer itens essenciais.

2- Na malinha de viagem do seu filho leve roupas leves para o verão, mas não se esqueça de levar uma roupinha mais fechadinha para protege-lo caso a temperatura caia inesperadamente.

3- Calcule os dias que ficará fora e leve fraldas suficientes para todos os dias, para prevenir leve um pacote a mais.

4- Separe e embale cuidadosamente os remédios que habitualmente seu filho utiliza, anti-térmico, xaropes, gotinhas, etc. Hoje em dia existem embalagens de isopor que podem ser compradas em drograrias que mantém os remédios acondicionados com segurança fora do contacto com o calor e o sol.

5- Se for viajar de carro, opte por viajar em horários onde o sol é mais fraco, o ideal é logo pela manhã quando a temperatura ainda é amena.

6- Se seu filho for ainda pequenino compre berços desmontáveis, específicos para viagem, isso facilita muito para criança se sentir confortável.

7- Não se esqueça de comprar repelente contra insetos, atualmente é possível encontrar repelentes apropriados para crianças que contém menor teor de fragrância e menor teor químicos.

8- Na praia o horário para crianças é até as 10h00 ou após as 16h00, período do dia em que o sol não é tão intenso.

9- Utilize sempre protetor solar, mesmo que o dia esteja nublado.

10- Nas crianças maiores, coloque uma pulseira com a identificação da mesma, e os dados pessoais dos pais.

11- Não deixe que as crianças fiquem sozinhas dentro d’água mesmo que acompanhadas de crianças maiores. Os pais devem estar sempre perto dos filhos para evitar afogamentos.

12- Na praia leve a sua lixeirinha (saco plástico), não espalhe lixo, papéis, latinhas de refrigerantes, nem embalagens vazias nas areias, cuide do que é de todos e ensine o seu filho a respeitar um espaço que é desfrutado por muitas pessoas.

13- Vista sempre na criança um colete de segurança aprovado pela normas regulamentadas de segurança, quando ela estiver participando de esportes aquáticos ou a brincar na praia, ou piscinas.

14- Nunca deixe sua criança sozinha com estranhos, nunca!!!

15- Esteja atenta a sintomas como vômitos, diarréia, fraqueza, e indisposição geral. Procure um médico.



16- Escolha uma fantasia leve e preferencialmente em tecidos 100% algodão, se a criança tiver menos de 4 anos opte por fantasias sem acessórios e sem peças soltas.

17- Leve consigo uma maleta térmica contendo água mineral, sucos de frutas, frutas, iogurtes; a viagem pode demorar mais do que o previsto por isso esteja preparada.

18- Mamadeiras, leite em pó e garrafas de água mineral devem ser levadas de casa, pode ser que você não os encontre para comprar no seu destino turístico.

19- Opte por sandálias e chinelinhos confortáveis e seguros, para evitar a formação de bolhas ou ferimentos nos pézinhos das crianças.

20- Esteja atenta a pintura de rosto infantil, não compre marcas desconhecidas e não as utilize próximo aos olhos para evitar irritações. Certifique-se de que os produtos são atóxicos.

21- Confetes e serpentinas podem ser divertidos, mas seu filho pode engasgar com algum pedacinho de papel, esteja atenta.

22- Fantasias que contenham purpurinas, lantejoulas e paetês podem se desprender da roupa e seu filho ou filha podem leva-las à boca o que poderá ocasionar um engasgo ou sufocamento.

23- Balões e bexigas depois de estourados podem oferecer riscos às crianças. Os pedacinhos de borracha podem ser levados a boca e ocasionar sufocamento.

24- No verão troque a fralda com maior frequência para evitar assaduras, um bom banho morno com um pouco de aveia na água ajuda a refrescar a pele do bebê.

25- Cuidado com as máscaras de carnaval, dependendo do tamanho da criança as máscaras não se encaixam direito no rostinho e podem dificultar a respiração.

26- Esteja atenta as normas de regulamentação de trânsito para a cadeirinha de transporte do seu bebê, escolha-a de acordo com as específicações técnicas corretas.

27- Com as festas e desfiles de carnaval no meio da rua é muito comum os atropelamentos, por isso não deixe seu filho menor de 14 anos desprevenido, oriente-o sobre os cuidados que se deve ter.

28- Não permita que seu filho adolescente se afaste com amigos seja para um passeio de bicicleta, ou para nadar um pouco mais longe de onde você estiver, é melhor prevenir do que remediar.

29- Oriente seus filhos para não conversarem com estranhos e nem aceitarem balas ou guloseimas de desconhecidos, em caso de emergência oriente para que ele procure sempre um policial.

30- Crianças pequenas não devem estar na mesma festa de carnaval de pré-adolescentes ou adolescentes, esteja atenta a faixa etária liberada para a festinha de carnaval quer seja no clube, ou na festinha do prédio onde vocês moram.

31- Não deixe seus filhos expostos por muito tempo ao barulho excessivo, a exposição excessiva pode levar a zumbidos momentâneos ou irreversíveis e/ou perda auditiva.

32- Esqueça acessórios como espadas, armas de brinquedos, varinhas mágicas, e chapéus pontiagudos; todos eles podem causar lesões graves nos olhos e em outras partes do corpo das crianças.

Fonte: Portalis

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Gatos e grávidas: mitos e verdades


Embora a transmissão da toxoplasmose seja atribuída ao gato ela é transmitida mais frequentemente por outros meios e quem sofre é o bichano. Cuidados simples permitem a convivência entre gatos e gestantes sem prejuízos.

Durante a gestação, muitas proprietárias de gatos ficam com dúvidas sobre a segurança no convívio com esses animais. Algumas pessoas acreditam que os gatos transmitem doenças ao ser humano, e que o convívio desses pets com mulheres grávidas pode ser potencialmente perigoso. O maior receio é em relação a toxoplasmose.

A toxoplasmose é causada pelo protozoário parasita Toxoplasma gondii. O contágio pela toxoplasmose durante o período de gestação pode causar aborto, má formação fetal, sequelas neurológicas e problemas oculares.

Existe ainda o mito de que a toxoplasmose é a “doença do gato”, e esse pensamento equivocado é comum mesmo entre muitos médicos. No entanto, já é cientificamente comprovado as formas de contágio mais frequentes são:

Ingestão de carne contaminada mal cozida ou crua;
Ingestão de alimentos contaminados por faca ou utensílios que tiveram contato com carne crua contaminada;
Beber água contaminada pelo parasita toxoplasma;
Ingestão de frutas ou verduras que tiveram contato com terra contaminada e não foram devidamente higienizadas.
Os gatos podem transmitir a doença, mas para isso ocorrer eles devem estar infectados. Isso ocorre ao comer roedores, passarinhos e outros animais contaminados. O parasita então é passado nas fezes do gato na forma de oocisto, que é microscópio e pode ser ingerido pelo ser humano em algumas situações:

Após limpar a caixa de fezes do gato;
Comer alguma coisa que entrou em contato com fezes de gato infectado com toxoplasma.
O gato que fica dentro de casa, sem o hábito de caçar, pode não estar infectado com a toxoplasmose. Um exame simples de sangue no felino é suficiente para eliminar as dúvidas.

Algumas dicas para evitar a contaminação:

Lavar as mãos após o contato com carne crua;
Lavar pias, tábuas de carne e outros utensílios;
A carne deve ser cozida para o consumo;
Lavar bem as frutas e verduras;
Limpar diariamente a caixa sanitária do gato, pois assim as fezes são removidas antes que os “ovos” possam se tornar contaminantes. As mulheres grávidas devem evitar essa tarefa, ou utilizar luvas e depois lavar bem as mãos;
Não alimentar os gatos com carne crua, vísceras ou ossos e não permitir que saiam de casa para que evitem o hábito da caça;
Combater vetores, como insetos, por exemplo.
O convívio com animais é muito benéfico para nós, em todas as fases da vida. De forma segura e saudável, essa relação nos proporcionará momentos de felicidade. Por isso, tomando os devidos cuidados, não há necessidade alguma de se privar do convívio com os bichanos durante a gravidez.

Caroline Serratto
Zootecnista, escritora e adestradora

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Constipação Intestinal


Mitos e Verdades para o Bebê

Definição:

Obstipação intestinal, ou "prisão de ventre", é a dificuldade de evacuar, devido ao endurecimento e/ou grande volume das fezes, levando à dor e maior esforço defecatório, com possível origem de fissuras anais e até hemorróidas.

Causas de Constipação no Bebê:

1. Alimentação Inadequada.
- Ausência de aleitamento ao seio.
- Uso do leite artificial, quando necessário, fora das concentrações recomendadas pelo pediatra ou fabricante.
- Adição de "engrossantes" ao leite artificial.

2. Inibição do reflexo da evacuação.
- Hábito de "segurar" a evacuação. As fezes endurecidas causam dor, havendo então a inibição do esforço defecatório. Aos poucos estas fezes se acomodam na ampola retal, e assim a "vontade passa". Depois de algumas horas tudo recomeça, levando a um círculo vicioso com o endurecimento e compactação das fezes acumuladas.
- Assaduras, podem em alguns casos também levar a inibição deste reflexo, pela dor que acarretam durante a defecação.

3. Pouca atividade física.
- A falta de atividade física (andar, correr), pela imaturidade do sistema locomotor, leva a diminuição dos movimentos intestinais, o que diminui em muito o reflexo da evacuação.

4. Confusão entre constipação e freqüência.
- Muitas vezes, crianças amamentadas exclusivamente ao seio têm o hábito intestinal, por exemplo, a cada três dias. Como o leite materno é o único alimento natural, exclusivamente feito para o bebê, sendo que somente eles se beneficiam de seu uso, não há muito resíduo alimentar para ser eliminado como fezes. Então é normal um bebê alimentado ao seio ficar alguns dias sem evacuar, e não se sentir mal por isso (quem acaba sofrendo somos nós, pais e avós, até eles evacuarem...). O mesmo não acontece com os leites artificiais, que por produzirem mais resíduos, sofrem fermentação pelas bactérias da flora intestinal, levando a produção de gases. Este processo gera a tão temida e indesejável cólica, se a eliminação das fezes não for diária.

5. Outras Causas de Constipação.
- Estresse, nervosismo, ansiedade, ou seja, fatores emocionais.

Como tratar:

Cuidados Gerais.
- Amamentar ao seio.
- Respeitar o horário de amamentação, buscando sempre uma periodicidade. (2 em 2, 3 em 3 horas.)
- A mãe que amamenta deve beber boa quantidade de líquidos diariamente. (cerca de 4 litros).
- Brinque, cante, procure tornar o ambiente do bebê muito tranqüilo.
- Sejam minuciosos na higiene, tratando possíveis afecções anorretais, tais como fissuras e assaduras, que aumentariam as dificuldades de evacuação.
- Não use laxantes ou supositórios sem o conhecimento do pediatra, e não vá atrás de curiosos!
- Após a introdução de frutas, optar pelas ricas em fibras, por serem laxantes.

Lista de Alimentos Laxantes:

Laranja, tangerina, mamão, abacate, manga, morango, quiwi, ameixa preta, mel, entre outros próprios para a idade.

Obs: Medicamentos, somente com indicação médica.

Dr. Carlos Patara - CRM/SP 60.871
Pediatra - Homeopata

Site: Guiadobebe.com

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Acidentes domésticos e primeiros socorros


Por mais que mamãe e papai tomem o maior cuidado e tenham total atenção aos seus filhos, acidentes em casa não são raros, pelo contrário, acontecem e podem custar até a vida dos pequenos.

Os pais devem estar preparados para oferecerem os primeiros cuidados podendo, assim, até salvar a vida das suas preciosidades.

Abaixo, alguns casos comuns de acidentes com crianças que podem acontecer em casa ou na rua, mesmo com a total atenção do adulto:

Um dos acidentes mais freqüentes é a intoxicação. As crianças ingerem principalmente produtos de limpeza, pois muitas mães têm o costume de deixar produtos de limpeza estocados em garrafas de refrigerante, confundindo a criança, que bebe o líquido sem sequer imaginar o risco.

Caso isso aconteça, os pais não devem oferecer nada para a criança beber e não induzir o vômito. A criança tem que ser levada imediatamente ao pronto-socorro e os pais devem levar uma amostra da substância ingerida.

Em caso de queimaduras em crianças, somente coloque o local afetado em água corrente até amenizar a dor. Não estoure as bolhas ou passe pomadas, cremes e pasta de dente como manda o mito. Isso só piora. Procure um médico para os curativos.

Outro acidente comum em casos de crianças sapecas são as fraturas. Se houver uma fratura, não tente “encaixar” o osso no lugar, pode piorar. Imobilize a parte fraturada e não ofereça alimento, pois a criança pode ter que passar por uma cirurgia. Se houver hemorragia, faça uma compressão no local com toalhas ou panos limpos. Leve-a para o hospital ou pronto-socorro.

Cortes – A criança se cortou. E agora? Lave o local com água corrente e tente estancar o sangue com pano limpo. Não coloque remédios ou receitas caseiras, podem infeccionar ou dar alergia, piorando o corte. Leve a criança até um médico que definirá se o corte precisará de sutura (pontos) ou não.

Na hora da brincadeira, a criança caiu do balanço ou da rede e bateu a cabeça. Se estiver sangrando, comprima com pano limpo ou bolsa de gelo. No transporte até o hospital deixe a criança com a cabeça e ombros mais elevados. Fique atenta a fraturas do crânio e hemorragias. Se no período de doze horas após o acidente a criança tiver náuseas, vômitos, dor de cabeça, sonolência, tonturas ou convulsão, leve-a imediatamente ao hospital.

Mas se o problema for convulsão somente, os pais devem realmente segurar a língua da criança para não enrolar? Não necessariamente. O melhor é deitar a criança de lado para que não engasgue com a saliva ou com o vômito se ocorrer. E já que seus músculos estão se contraindo, proteja a criança que pode se machucar. Registre o tempo da crise e procure um médico. Não a medique sem prescrição médica.

Cuidado com objetos pequenos - Outro perigo é a aspiração pela criança de objetos, principalmente aquelas que levam tudo à boca. Se a criança consegue tossir, estimule. A tosse é a melhor forma de expulsão do objeto aspirado. Se a criança já não consegue tossir, respirar ou chorar deixe o tronco mais elevado que a cabeça e leve-a imediatamente ao pronto-socorro.

Existem manobras específicas para esses casos, mas deve ser realizado por pessoas com treinamento. Não tente de maneira alguma retirar o objeto da garganta do seu filho, somente se conseguir visualizá-lo bem.

Dicas

A prevenção é o melhor remédio. Não deixe objetos cortantes, produtos de limpeza ou remédios ao alcance das crianças.

Leve sempre a criança ao médico após algum acidente, somente ele poderá dizer se está tudo bem. Não se desespere. Seu filho precisa da sua calma e agilidade após o acidente.

Não é porque a criança vive permanentemente sob risco que os pais deixarão de oferecer estímulos e brincadeiras teoricamente arriscadas, como futebol, pega-pega, subir em árvores, entre outros. Manter o filho enclausurado trará efeitos ainda piores futuramente.

Bruno Rodrigues

Site: guiadobebe.com

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Diga "Não!!"

Falta limites? De quem, crianças ou adultos?


Muitas famílias me procuram para conversar a respeito de limites e de uma tal de “agressividade” infantil. Trazem os mais diferentes relatos de espancamento, cusparadas, mordidas e empurrões. Falam dos escândalos em lugares públicos, em festas de crianças, na porta da escola... Sempre se perguntam se a criança tem algum problema, se esse comportamento acontece também no espaço escolar. Sempre trazem a mesma questão: como colocar limites? Como fazer para a criança obedecer e se tornar educada?

São dois pontos importantes e que estão ligados a dois aspectos: um de ordem conceitual, pois existe um modelo de criança esperado pelas famílias, portanto, uma concepção de infância, e outro, de ordem “prática”, que está relacionado ao conceitual, que dirá o que fazer nessas situações.

A primeira coisa que a escola pode fazer para ajudar as famílias é mostrar que é bem possível que o que se espera do filho ou da filha é demais para eles. É tentar fazer com que as famílias construam uma imagem do filho sem estar colada à imagem da criança ideal. Sai a pressão, a conformidade da conduta, entra a criança, colocada na família específica.

Uma vez feito isso, é muito importante que desfaçamos algumas idéias de autoridade. Autoridade não é uma relação construída sem respeito, sem integridade. Autoridade é firmeza, paciência e persistência nas palavras.

Muitas famílias outorgam às crianças poderes de adultos. Escolhem se vão viajar ou não, se vão sair à noite ou não, escolhem os próprios castigos e até se querem ir à escola. Criança não pode fazer isso. Não pode porque é função do responsável por ela. Isso não é criar uma relação democrática, entre iguais. Isso é colocar um peso que o corpo e a mente da criança não suportaria! Isso é deslocar o papel de pai e mãe para uma instância fora do que seria uma referência para as crianças. Outra coisa: pais e mães, e professores também, devem aprender o valor afetivo do “não”. Um não que acolhe, um não que oferece limites, um não que educa. É mais difícil para as crianças conviverem com o não do que com a ausência dele. Já vi diversas vezes mães e pais, depois de uma cena de escândalo de seus filhos, que não conseguiram o que queriam, voltarem atrás e dizerem: “Só dessa vez!”. Isso é ausência de autoridade.

Muitos familiares, para evitar cenas de birra em público, acabam cedendo às pressões dos filhos e filhas e, com isso, prestam um desserviço à educação dos mesmos. Depois de um tempo, de tomar tanto na cara, pais e mães perdem a paciência e partem para a autoridade que não queriam ter: revidam a desobediência com os mesmos tapas e gritos das crianças.

Bem, em escola, é bem comum ver aquelas crianças que batem mais, que resolvem seus conflitos de forma mais corporal, ou seja, com tapas e pontapés. Ou crianças que tentam, por meio de gritos e choros, conseguir o que querem. Isso não pode ser “uma coisa de criança” e simplesmente deixar acontecer, pois seria pensar a criança como aquele ideal infantil. Isso deve ser resolvido. Se ela sempre bate nos amigos, o professor deve fazer algo com ela. Sem castigos ou coisa do gênero. LIMITES! Sinto que muitas escolas e muitos professores têm medo de dizer não, de colocar limites também. Isso não pode acontecer. Se escola é um espaço repleto de regras, é repleto, portanto, de transgressões, então, a mesma deve se preparar para lidar com isso. De forma clara e direta, sem rodeios.

Clareza é a chave para o sucesso! Ser franco e direto alivia a criança da angústia das decisões tardias dos adultos. As crianças precisam de limites no momento que os pedem. Fica mais fácil para aprender, fica mais fácil para crescer. Colocar limites é fundamental para que construam um espaço, digamos, assim, geográfico das relações sociais.

À medida que as crianças crescem, percebo que as intervenções das famílias precisam ser repetidas diversas vezes. É isso mesmo, repetir até ficar diferente. O fato da criança voltar, vez ou outra, à mesma atitude, pode não significar que ela não aprendeu, ou não entendeu, mas sim que ainda precise checar algumas situações e ver como os pais e mães se colocam frente a elas e como as pessoas reagem quando age dessa forma. Não adianta ameaças e ceninhas, as crianças precisam de ação. O que pode, pode, o que não pode, não pode e pronto. Elas esperneiam, choram, mas todos sabem o fim, é preciso ser firme e ter paciência.

Criança gosta de repetir as coisas. Assiste ao mesmo filme diversas vezes, pede para contar a mesma história sempre, gosta de brincar das mesmas brincadeiras. Repetem para aprender, para elaborar e construir uma idéia de mundo. Muitos familiares dizem que já tentaram de tudo para fazer com que seus filhos ou filhas parem de bater, de falar palavrões, de dar pontapés. Perguntam-me qual é o problema... querem levá-los ao médico, fazer ressonância da cabeça. Digo que o problema é que tentaram de tudo... e não uma coisa apenas.

Não adianta fazer malabarismos na educação de crianças. É preciso ter firmeza nas palavras, fazer valer diante das situações. Colocar a regra e que tipo de intervenção irá acontecer quando ela for descumprida. A criança vai checar para ver se ela continua valendo, se o pai e a mãe realmente sabem o que fazem e dizem. Existe família que acha que isso é pouco caso, repetir a mesma bagunça... mas não é não, muito pelo contrário... é por fazer muito caso, é por dar muita importância, que a criança repete as cenas.

Na verdade, podemos dizer que a tal “agressividade infantil”, ou coisa que o valha, é, muitas vezes, um pedido de socorro. Um pedido pela presença do adulto, um pedido que deve ter começado lá atrás, desde cedo, e que as famílias não souberam ou não quiseram ler. É preciso também colocar limites nas ações dos adultos, pois eles são os únicos responsáveis pelas crianças que cuidam.

Quando aprendemos a ler as crianças e sempre colocamos as coisas nos lugares, conseguimos identificar melhor o que acontece realmente com elas, ou seja, quando é um pedido de socorro e quando é um ato violento. Por isso, pais e mães devem se aliar às escolas para entenderem e se formarem melhor quando o assunto é limites. Devem conversar bastante com professores para perceber quais comportamentos também fazem parte da vida da criança, pois, se na escola é tão diferente do que acontece em casa,... algo está dissonante!

Marcelo Cunha Bueno é educador e diretor pedagógico da escola Estilo de Aprender, em São Paulo

Revista : Crescer

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13 coisas sobre cesárea que ninguém contou para você



Eu fiz Cesária nas três vezes e achei ótimo!! Minhas recuperações foram muito boas e rápidas ... mais uma matéria interessante...

Apesar de o parto normal ser a melhor opção para o bebê nascer, há mulheres que, pelo bem da sua saúde e a do filho, têm de fazer uma cesárea. Por ser uma cirurgia, esse tipo de parto tem algumas particularidades. Saiba quais são elas para não se assustar na hora – e nem depois.

1. De olhos bem abertos
Se você acha que vai dormir por causa da anestesia, está enganada! Não são usados sedativos durante o parto cesárea, porque, se a mãe é sedada, o bebê também é. Você estará consciente o tempo todo (até para ver o rostinho do seu filho pela primeira vez), mas não vai sentir dor.

2. Vão colocar uma sonda em você...
...mas não se preocupe! É logo depois da anestesia, então não vai sentir nada. Ela é necessária para esvaziar a bexiga, já que você vai passar algum tempo deitada durante e após a cirurgia.

3. Puxa-empurra durante o parto
A anestesia vai fazer com que você não sinta dor, mas, como ela não é geral e não tem sedativos, você pode ter algumas sensações. Na hora em que o bebê vai nascer, o médico faz força para posicioná-lo e ajudá-lo a sair e você pode sentir umas mexidas. Mas nada de dor!

4. Você pode ficar enjoada
Como você vai ficar deitada, a barriga pode comprimir a veia cava e causar náuseas e queda de pressão. Os analgésicos também podem ter esses efeitos. Sentiu-se mal? Avise o anestesista. Ele vai pegar uma veia sua antes da cirurgia e é por ali que vão entrar os medicamentos necessários para corrigir qualquer alteração no seu metabolismo. O mal-estar pode surgir também depois do parto.

5. Tem algo queimando aqui?
Se você sentir um cheiro de queimado, não se assuste: é o bisturi elétrico. Ele é usado em quase todas as cirurgias e o odor é por conta da cauterização dos tecidos.

6. Será que fiquei com as pernas abertas?
Antes da anestesia, você fica com as pernas abertas para que logo depois seja colocada a sonda. Como o cérebro decora a última sensação antes da anestesia, pode parecer que as suas pernas continuam abertas durante a cirurgia. Mas é só uma impressão, porque assim que a sonda está no lugar certo, os auxiliares fecham as pernas da paciente.

7. Leve tremedeira
Pode ser nervoso, frio ou até efeito da anestesia (que causa perda de calor), mas o fato é que você pode tremer quando sair da sala de cirurgia. Os médicos sabem disso e, por isso, sempre colocam uma coberta antes da paciente ir para sala de recuperação. Fique tranquila, porque passa rápido!

9. Coceira no nariz
A morfina usada na anestesia pode provocar uma coceira no corpo e no rosto, mas isso é normal e passa em 24h. Se for muito intensa, o seu médico pode receitar medicações adequadas para cessar o desconforto.

10. Inchaço nos pés e nas mãos
Com o acúmulo de líquidos que acontece no seu organismo durante a gestação, é normal que você fique inchada nos primeiros dias depois do parto, principalmente nos pés e nas mãos. Apesar de ocorrer também em quem teve parto normal, é mais frequente nas mulheres que tiveram parto cesárea, porque a grávida fica mais imobilizada depois da cirurgia. Depois de uma semana, você começa a desinchar, mas repouso e drenagem linfática podem ajudar.

11. Sua pressão pode cair ao se levantar
O jejum, as horas deitadas e os efeitos dos medicamentos podem fazer você ficar tonta na primeira vez que se levantar depois do parto. O ideal é ficar sentada na cama de 10 a 15 minutos antes e ter a ajuda de uma enfermeira nesse momento.

12. Mais remédios
Para controlar a dor e melhorar a sua recuperação, você vai continuar tomando alguns medicamentos em casa, como analgésicos e antiinflamatórios, por até sete dias. Mesmo assim, durante um mês, é normal sentir fisgadas ou dores no local da cirurgia de vez em quando.

13. Um passo de cada vez
Lembre-se de que você acabou de passar por uma cirurgia, então é preciso tomar cuidado com movimentos bruscos. Não há problema em fazer caminhadas e atividades normais da casa, mas nem pense em abaixar e pegar peso. E dirigir... somente após 20 dias do parto. Se você pratica exercícios mais localizados, volte aos poucos e só depois de dois meses.

Fontes: Fernanda Couto Fernandes, obstetra da Unifesp; Roseli Canegusuco, enfermeira obstétrica do Hospital Albert Einstein e Daniela Maeyama, ginecologista do Hospital São Luiz

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A importância da educação infantil


A primeira escola não existe para substituir a babá, para apenas tomar conta dele enquanto você trabalha ou para preparar a melhor Festa Junina da sua vida. A escola de educação infantil vai muito além

Ei, você aí: passou do tempo de pensar que criança de 0 a 6 anos não aprende, de fato, na escola, pois “só” brinca.Também não dá mais para achar que é cedo para entender linha pedagógica, diferenciar construtivismo de escola tradicional, saber quem foi Maria Montessori, Jean Piaget ou Rudolf Steiner.Além de descobrir se está perto de casa, quanto custa, como cuida da limpeza, que tipo de alimentação oferece e se trata seu filho com carinho, é hora de identificar como essa escola vai educá-lo. Pois ele aprende desde que nasce que a escola é o ambiente social mais importante depois da família.

Educação infantil pode ser mais importante do que o curso superior? Sim. É quando a criança experimenta o prazer pelo aprender e começa a gostar dela (ou não). A escola aguça a curiosidade da criança e diz a ela “olha que interessante é a vida!”.

Está se achando neurótico por já imaginar vestibular, faculdade e carreira profissional? Não se martirize. O futuro começa agora e por isso é hora de decidir se vai priorizar uma formação humanista em que se preza a criação de um ser crítico e capaz de tomar decisões ou optar por um perfil mais pragmático, em que o foco é o conteúdo, voltado para o vestibular e o êxito profissional. Ou tudo isso junto se for possível. Ou equilibrar.

Escolinha?!

Por essas e outras, chamar de “escolinha” soa pejorativo. O termo não existe à toa. A sociedade demorou a entender que infância é um período importante e as crianças são diferentes em determinadas idades. Para ter uma idéia, faz somente dez anos que o Ministério da Educação — com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases — reconheceu a educação infantil como parte da educação básica de qualquer brasileiro. Isso reflete no que é oferecido às famílias, pois, entre outras coisas, indica ser fundamental a especialização do educador. Significa que educação infantil tem de ir muito além da “tia”, das recreações, do Dia das Mães ou das canções de Natal. O seu filho precisa estar em um local com profissionais especializados que promovam rotinas baseadas em propostas pedagógicas muito bem fundamentadas.“Escola infantil não vive de improviso e não é um parque de diversões”, diz o educador Marcelo Bueno, coordenador pedagógico da escola Estilo de Aprender. Renata Americano vai além: “É o pedaço mais precioso da vida, porque é quando está se formando a identidade da criança!”.

O período se resume em estar com os outros. “Aprendem a ser e a conviver. É a fase do ‘como’: como eu escovo os dentes, como eu lavo as mãos, como eu seguro o lápis, como eu brinco,como eu corro,como eu pulo. Ou seja: ‘como sou’, ‘como devo ser’ e ‘como faço para ser’”, diz Karina Rizek Lopes, coordenadora da Área de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do MEC. “Além do desenvolvimento físico da criança, também acontece o psíquico e o do caráter”, afirma Quézia Bombonatto, vice-presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.

Cristiane Rogerio e Jeanne Callegari
Fonte :Revista Crescer

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5 dicas para ajudar seu filho a largar a chupeta


Principalmente depois dos 3 anos, a chupeta é algo que não deveria mais fazer parte da vida das crianças nessa fase. O que fazer, então, se ela continua – firme e forte – na sua casa? Chegou o momento-limite de acabar com esse hábito, para o bem de seu filho. "A boca não foi feita para ficar tampada. A chupeta ocupa um lugar que deveria ficar vazio", afirma a fonoaudióloga Flávia Ribeiro, do Hospital São Luiz, em São Paulo. O uso da chupeta não é recomendável nem para dormir. Dependendo da duração e da intensidade com que a criança usa a chupeta, poderá ter a mordida aberta (quando a língua entra no espaço entre os dentes, dificultando a pronúncia das palavras). "Além disso, há o risco de ocorrer uma alteração na arcada dentária", alerta Flávia. Os pais têm de ensinar o filho a pegar no sono com a boca livre. É preciso determinação na retirada: saber que está fazendo a coisa certa e o filho é forte e vai suportar a perda. "As crianças adoram ouvir histórias antes de dormir. Aproveite esse momento, quando elas se envolvem nos enredos fantásticos, desligam-se e adormecem para ‘esquecer’ a chupeta", orienta a especialista.

Abaixo, você confere 5 dicas para ajudá-la nesse processo:
1. TENTE AOS POUCOS
Reduza o tempo que ele fica com o acessório, espaçando os intervalos. É uma forma de ele começar a se desacostumar.

2. FORA PRENDEDOR
Se costuma usar a chupeta presa na roupa, tire o prendedor já! O uso excessivo provoca danos na musculatura oral, que não é fortalecida de forma adequada. A arcada dentária também pode ficar deformada.

3. FAÇA UMA TROCA
No caso de bebês, substitua a chupeta por algo de que ele goste ou pelo qual se interesse e que possa ser colocado na boca.

4. GOSTO RUIM
Deixe a chupeta estragar. Segundo os médicos, a criança vai perdendo o interesse porque o “gosto bom” acaba.

5. MARQUE O DIA
Combine um dia oficial para tirar a chupeta de vez. E não volte atrás. Senão ele vai entender que, sempre que quiser, você vai devolvê-la.

Fonte: Carlos Alberto Landi, pediatra do Hospital Samaritano, SP

Revista : Crescer

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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Meu filho você não merece nada


“Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.
Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.
Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.
Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.
Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.
A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.
Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.
Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.
Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.
Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.
Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.”
por Eliane Brum

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20 coisas que aprendi...



1) Sentir o amor maior do mundo
2) Torcer para que eles superem todos os desafios, muito mais do que na final da Copa, para o Brasil
3) Comprar mais para eles do que para mim
4) Planejar as FÉRIAS deles e não as minhas
5) Planejar as FESTAS deles e não as minhas…
6) Nunca deixar o celular desligado quando não estou com eles
7) Que eu não consigo dormir quando eles não se sentem bem
8 ) Respeitar e admirar cada vez mais os meus pais
9) Amar cada gesto
10) Me emocionar em festas juninas
11) Guardar todos os bilhetes
12) Andar sempre com a máquina fotográfica (atualmente o iphone já resolve, né?)
13) Todas as músicas do Backyardigans
14) Todos os personagens do filme Carros da Disney
15) a não ir ao shopping de salto alto, porque eles nunca querem ir embora
16) Que a saudade que eu sinto deles eu nunca senti de ninguém
17) Que eu preciso de um tempo para mim senão eles me sugam até a última gota
18) Aprendi a jogar Wii, Nintendo DS (equivalente ao Game Boy da minha geração)
19) a não ir maquiada nas festinhas de final de ano da escola porque eu choro de soluçar
20) que eu não sou nada sem eles…

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

10 dúvidas sobre virose em crianças


O dia chega ao fim e seu filho começa a ficar dengoso e sem vontade de brincar. Durante a noite, está com febre, dores no corpo e coriza. E na hora do diagnóstico, você ouve sempre a mesma palavra: virose. Para o desespero dos pais, isso se confirma. Há milhões de vírus espalhados no ar, que causam desequilíbrios parecidos no organismo. Leia a seguir as respostas para as dúvidas mais comuns

1. Por que o primeiro diagnóstico dos médicos é sempre virose?
É mesmo difícil aceitar que todo mal-estar, febre, vômito, diarreia, coriza e dores no corpo seja virose. Mas os médicos têm razão. Há milhões de vírus espalhados pelo ar que causam infecções. Os mais conhecidos são a gripe e o rotavírus, mas não é possível conhecer e denominar todos os que existem. Ao examinar a criança, o médico é capaz de perceber o estado geral e identificar se há sinais de doenças mais complicadas. Quando essa possibilidade é descartada, ele constata que se trata de uma virose, já que a probabilidade de se contaminar pelo ar é grande.

2. Por que a maioria dos médicos não pede exames para ter certeza de que se trata de uma virose?
Os exames laboratoriais são dispensados, em geral, porque o organismo da criança costuma se livrar do vírus em poucos dias, antes até de os resultados ficarem prontos.

3. Existem vacinas contra viroses?
Sim. Para os vírus mais comuns, como os que transmitem gripe, catapora, sarampo, hepatite A e B e rotavírus, há vacinas que podem ser tomadas a partir do 2o mês de vida. Entretanto, para a maioria, ainda não existe vacina. Por isso, o único jeito é amenizar os sintomas e esperar que o organismo se recupere sozinho.

4. Como devo agir assim que se apresentarem os primeiros sintomas?
Antes de mais nada, converse com o pediatra da criança. Os primeiros cuidados variam conforme a idade. Se a criança já completou 1 ano, o ideal é observá-la por 48 horas antes de levá-la ao consultório. Antes disso, é difícil até para o médico fazer o diagnóstico, já que os sintomas da doença não aparecem imediatamente. O tratamento pode incluir desde a adoção de um antitérmico até lavar o nariz com soro fisiológico e fazer inalação. Ofereça bastante líquido para afastar o risco de desidratação. Evite levar a criança correndo ao pronto-socorro, sem antes ter consultado o pediatra. O ar dos hospitais está cheio de vírus e, com o sistema imunológico mais frágil, seu filho pode piorar. Faça isso somente se ele não apresentar melhora com os seus cuidados e medicação. Nos menores de 1 ano, a atitude deve ser outra: não dá para esperar. Como eles não expressam a dor e o mal-estar com clareza, é melhor consultar o pediatra e, se não conseguir, levar a criança a um pronto-socorro pediátrico.

5. Como saber se o que o meu filho tem não é uma doença mais séria?
Pelo estado geral da criança. Quando ela está caída, desanimada, mesmo que com febre baixa, a situação pode indicar algo mais complicado do que se ela estiver com febre mais alta e brincando normalmente. Além disso, os pediatras seguem uma lista de procedimentos médicos ao examinar a criança que podem apontar sintomas de outras doenças mais graves, como meningite e sarampo.

6. Quanto tempo ela dura, em média?
Entre quatro e sete dias. No segundo dia, a febre costuma baixar. Se a criança for saudável e tiver alimentação adequada, o organismo se livra sozinho da doença.

7. Como fortalecer o sistema imunológico da criança para prevenir as viroses, principalmente nessa época do ano?
O mais importante é manter uma vida saudável. Para os bebês, o leite materno é, claro, a melhor prevenção, pois tem anticorpos e fortalece o sistema imunológico. Evite aglomerações e mantenha a casa aberta para trocar o ar. Prefira levar a criança para brincar em parques ao ar livre. Nesse ambiente o ar circula. Já em playgrounds fechados, como aqueles localizados em shoppings, ela respira o mesmo ar. Lembre seu filho de lavar as mãos com frequência e ofereça uma alimentação balanceada, com frutas, verduras e legumes. Eles contêm nutrientes fundamentais para a formação do sistema imunológico. Uma boa noite de sono também é uma ótima defesa para o corpo.

8. Quantas viroses, em média, uma criança saudável tem por ano?
Dos 6 meses aos 2 anos de vida, é comum ter até seis viroses por ano. Bebês não sofrem tanto. O recém-nascido é protegido pelos anticorpos que recebe da mãe por meio da placenta e, depois, pelo leite materno. As crianças que ficam em creches podem adquiri-las com mais frequência.

9. As viroses são sazonais?
Sim. As respiratórias são mais comuns nos meses mais frios. Nessa época, as pessoas costumam ficar em ambientes fechados, o que dificulta a troca de ar. As gastrintestinais acontecem durante o ano todo e a principal forma de transmissão é através do contato com as fezes, que pode acontecer durante uma troca de fraldas, caso a mãe não higienize as mãos corretamente e toque, por exemplo, em um objeto que vá parar nas mãos de outras crianças. Também há casos de transmissão pelo ar: a diferença é que esse tipo de virose afeta o intestino.

10. Quais são os riscos se a virose não for tratada corretamente?
Com o sistema imunológico debilitado, a criança pode ser atacada por doenças, como otite, sinusite e até pneumonia.

Fontes: Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz (SP); Célia Di Giovanni, neonatologista da Maternidade Santa Joana (SP); Clery Bernadi Gallacci, pediatra da Maternidade Santa Joana e professora da Santa Casa de São Paulo

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Como educar um filho pré-adolescente




De uma hora pra outra, sua filha, que brincava de boneca, começa a passar batom. Você mal consegue pensar como será comprar para ela o primeiro sutiã. Mas está chegando a hora. Seu menino, que até ontem a idolatrava, hoje já pede que você não o beije na porta da escola. "Será que ele não gosta mais de mim?", pensa. Nada disso. É a pré-adolescência que está chegando. Hoje, essa fase vai de 8 a 12 anos. "As crianças estão mais precoces", afirma a psicóloga Daniela Zanuncini.

Algumas Dicas:

- Respeito o espaço do filho
Conheça o que ele gosta e o que não gosta agora. Antigamente, ele adorava que você o buscasse na escola com um pirulito na mão, o abraçasse na frente dos amigos. Hoje, ele odeia. Então respeite a mudança. É natural.

- Converse olho no olho
Isso nunca é demais. Ele chegou em casa e se trancou no quarto? Então, espere o momento certo para depois chegar pertinho dele. Não acredite que ele vá querer sentar com você e ficar horas falando do que sente. Essas conversas são mais indicadas durante um programa que vocês façam juntos (indo ao shopping, andando de bicicleta, tomando um sorvete...). Invente algo que aproxime vocês e que faça com que ele se abra sem nem perceber que está fazendo isso.

- Mude a forma de tratamento
Se antes ele era seu bebezinho, "o amor da mamãe", agora ele não vai querer que você fale assim. Então, fale de uma forma mais adulta com ele.

- Entenda o pré-adolescente
O humor dele muda de uma hora para outra, né? Ele pede carinho, beijinho, colo e, no momento seguinte, se tranca no quarto. "Essas oscilações são perfeitamente normais, tenha tranquilidade para respeitar cada um desses momentos", diz Daniela.

- Fale de sexo sem medo, mas fale também de amor!
O ideal é entrar no assunto "sexo" de acordo com a curiosidade do seu filho. Procure falar de sexo sempre como algo ligado à vida afetiva de um casal e à existência do amor. "A maioria dos pais se preocupa apenas em dar as respostas sexuais mais 'técnicas', mas é preciso sempre falar sobre a qualidade de um relacionamento entre um homem e uma mulher, ou seja, falar de amor, respeito e lealdade também é algo muito valioso", ensina Daniela.

- Ensine-o a perder o medo de dizer não
A vontade de ser aceito pelo grupo faz com que muitos pré-adolescentes não consigam dizer não. Aceitar drogas só por medo de dizer não é grave! Não querer desagradar o outro pode comprometer a vida de seu filho para sempre. Ensine-o que é melhor dizer não e ser firme em suas decisões do que aceitar tudo e ser visto como "maria-vai-com-as-outras".

- Não faça cobranças logo pela manhã
Durante a noite, o pré-adolescente tem várias alterações hormonais. Por isso, ele pode ter muitos pesadelos e é normal que acorde com um certo mau humor. Respeite esse momento e evite puxar papo ou cobrar muitas tarefas logo nas primeiras horas do dia.

Site: mdemulher

Tabela de crescimento...




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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hoje...


Hoje me deu vontade de agradecer à vida.
Hoje percebi que devo agradecer todos os dias pelo sorriso sincero, o abraço apertado, o beijo de boa noite, o sermão escutado.
É que hoje me deu vontade, involuntária/natural, de amar.
Uma certa pressa de ser feliz e não perder um minuto se quer.
Hoje eu amo, ontem eu amei.
E o mais incrível é que vou amar amanhã...

Arthur Gouveia

"10 coisas que nunca te explicaram sobre ter um filho"


1) Depois de 9 meses sendo a protagonista, você passa totalmente ao 2º plano, todas as coisas girarão em torno daquele pequeno ser que transformará de forma irreversível a sua vida.

2) Será quase impossível nos primeiros meses sair de casa na hora prevista.

3) De repente, tudo vai parecer extremamente perigoso, desde a poluição emitida pelos carros até os germes do chinelo fedido que o bebê insiste em levar à boca.

4) Mesmo você não gostando de comparações… será inevitável não querer saber se o bebê do vizinho dorme bem de noite ou se faz mais de um cocô por dia.

5) Ser mãe é mais cansativo que ter um trabalho em período integral, porque agora período integral são 24hs ao dia, 7 dias na semana… Ser mãe é um trabalho não remunerado, mas você vai se sentir altamente recompensada no primeiro sorriso banguelo as 6 hs da manhã.

6) Você vai descobrir que tem sim super poderes. Tomar banho em 2 minutos e almoçar em 5 são só alguns exemplos.

7) Para escolher os restaurantes, você vai trocar o guia Michelin, por qualquer restaurante family friendly.

8) Vai recuperar do fundo do baú músicas infantis de quando você era pequena e fazer questão de cantá-las para o bebê, sem se importar com a voz desafinada e com as adaptações das partes esquecidas.

9) Nunca mais lerá más notícias do jornal sem pensar “podia ter sido meu filho” e jamais conseguirá ser indiferente ao sofrimento de todas crianças do mundo.

10) Vai sentir um verdadeiro transbordamento de amor na primeira gargalhada espontânea, ao escutar o primeiro “mamãe”, nos carinhos das mãozinhas pequenas e em tantos pequenos grandes momentos de felicidade que a maternidade proporciona.

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Ser mãe...



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Milagre da vida - Cristina Mel


Antes mesmo de ter um nome
E abrir os meus olhinhos
Ou alguem ver o meu rostinho
Eu estava num lugar especial
Que Deus fez para mim
Cercado de amor, de calor.
Minhas mãos eram tão pequeninas
Meus pezinhos, inseguros ainda
Mas no peito meu coraçãozinho
Já mostrava que milagre do nascer,
Do viver, do existir,outra vez aconteceu...
Eu sou o milagre da vida, Milagre da criação
Com Deus sim eu quero crescer
Pois Ele quem me fez nascer

As crianças ocupam um lugar
Muito especial, no coração do Pai,
Pois elas refletem pureza real.

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Milagre da Vida - Cristina Mel
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