quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Nunca vamos ficar ricos!


Uma amiga minha, a Bia, decidiu trabalhar só meio período depois que o filho nasceu. Quer participar de cada momento. “Mas, Bia, assim você não vai ficar rica nunca!”, alertou um amigo. É verdade. A Bia ganha menos dinheiro. Mas eu conversei com ela esses dias e ela estava mais feliz que o Bill Gates.

No almoço um colega do trabalho disse que não vai aceitar uma promoção. Quer continuar com as manhãs livres, curtindo a filha. “Não vale a pena”, ele disse. Está certíssimo: entre abraçar todos os dias de manhã uma menina linda de pijama ou mais quinhentos reais na conta, com qual você ficaria? Tem vezes que a promoção não paga nem a creche que você vai ter que contratar. Tem vezes que não paga nem a gasolina.

Participar do crescimento dos filhos tem uma série de vantagens, para crianças e adultos. Eles aprendem mais rápido, se desenvolvem com mais confiança. A gente libera um monte de hormônios de prazer, por estar por perto de coisas fofas que dão risadas deliciosas. Vivemos mais felizes, menos estressados, o coração batendo que é uma beleza.

“Mas você precisa investir na sua carreira”, dizem alguns, e eu concordo com isso. Todos os dias, depois de fazer minhas filhas dormirem, volto pro computador pra trabalhar. Estou escrevendo este texto às 04:29 da madrugada de um feriado. O que eu fiz foi uma lista de prioridades, família no topo, e tudo aquilo que dava pra dizer não eu fui dizendo. Não me arrependo.

Um dia eles vão crescer. Vão querer saber só de amigos, de amores. Teremos tempo pra ler, fazer um curso, abrir um negócio. Pode ser que a gente nunca fique rico, é verdade. Mas tanta gente trabalha como condenado e também não fica.

O nosso tesouro a gente sabe onde está.

Fonte - Facebook - Marcos Piangers

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Receita de menino


Junte duas colheres de sorriso com duas xícaras de gargalhada. Vá mexendo e acrescente cheiro de terra molhada misturada com cheiro de chicle de bola. Acrescente ainda muito chocolate, um pouco de castelinhos de areia, três pirulitos de uva e um caminhãozinho de imaginação.

Deixe descansar em baixo de um pé de manga e junte aos poucos a fidelidade de um cãozinho, a rapidez de um beija-flor, a esperteza de um golfinho. E, claro, não podem faltar todas as cores do arco-íris, uma caixinha inteira de band-aids e uma bacia cheia de pipoca.

Não se esqueça de juntar a sabedoria de um monge (claro, os meninos sempre sabem de tudo) com uma pitadinha de impaciência, uma dor de barriga passageira e muita, muita amizade, que deve ser acrescentada aos poucos, logo depois de um punhado de sonho e um prato fundo de criatividade.

Não podem ser esquecidos o pião, a pipa, a bicicleta e um par de chuteiras, pois meninos não se tornam meninos de verdade sem estes ingredientes.

Por fim, junte o gostinho da vitória em uma final de campeonato, com a maravilhosa sensação de um abraço apertado.

Pronto! Assim são feitos os meninos... ♥

fonte - facebook - Babyou

Receita de menina


Para se fazer uma menina, toma-se uma xícara de felicidade, dois botões azuis, pétalas de rosa, um pouco de glacê, um punhadinho de areia, três conchinhas róseas, uma colherada de imaginação. Acrescenta-se também um pouquinho de sal, muito açúcar e mel, uma casquinha de sorvete, o dengo de um gatinho novo e três gotinhas de perfume.

Não esquecer de um espelhinho prateado, pois antes de tudo uma menina é mulher, e logicamente vaidosa.

É importante acrescentar uma borboleta amarela, muita inocência e um dedinho com band-aid.

Recolha com cuidado uma gotinha de orvalho, o brilho de uma joia, todos os matizes de um quadro de Renoir, uma pitada de sonho e muito carinho.

Consiga um pouquinho daquela brisa que sopra do mar, uma colherinha da luz das estrelas, um sorriso inesperado, o ruído de uma onda na praia e deixe tudo isso ao luar.

Misture tudo e acrescente muita ternura e amor, um pouco de teimosia e muita curiosidade, uma lágrima e duas asinhas de beija-flor.

E assim que são feitas as meninas... ♥

fonte - facebook - Babyou

sexta-feira, 17 de junho de 2016

60 dias de Neblina...


60 dias de Neblina
Você já ouviu o ditado "neblina baixa sol que racha"? Se nunca ouviu, vou explicar. Dizem que quando o dia amanhece com muita neblina é porque será um dia lindo, de muito Sol. Este texto tem a ver com isto. A neblina que vem antes do Sol e do céu azul...
Ahhhhhh os primeiros 60 dias com um bebê recém nascido em casa. O leite que finalmente desce, deixando o seu seio do tamanho de um melão transgênico. Duro igual uma pedra. Os hormônios que te fazem ir do gatinho fofo do shrek para a esposa do Chuck, o boneco assassino. Se você fez cesariana a cicatriz incomoda. Se você teve parto normal sentar incomoda. A barriga que fica igualzinha uma bexiguinha "murcha", bem murchinha. Se quando grávida você tinha uma linha escura na barriga ("linea nigra"), saiba que ela consegue ficar ainda mais escura depois do parto (surpresaaaa!!). O umbigo que fica igual o olho esquerdo do Nestor Cerveró. Sangue, sangue, sangue e mais um pouquinho de sangue. Leite, leite, leite e mais um pouquinho de leite. E você que odiava usar absorvente agora tem que usar não somente na calçinha mas também no sutiã. E para fechar com chave de ouro ainda temos a famosa cinta pós parto (ou calçinha alta) que alguns médicos recomendam.
E não para por ai. Ainda temos:
Uma mistura de sentimentos que ninguém consegue explicar. Uma sensação de felicidade plena misturada com cansaço, amor, euforia, e tristeza.
Noites mal dormidas.
E se a noite é bem dormida, você então acorda boiando em um mar de leite. Azedo.
Seus mamilos que há esta altura já estão tão indignados com você que já quase te perguntam: Escuta aqui mulher, que merda é esta que você está tentando fazer?
Cólica.
Choro. Muito choro. Chora o bebê, chora você.
Mil pessoas palpitando na sua vida e na do bebê: Não pode comer tal coisa porque dá cólica. Mas você precisa se alimentar bem pois esta amamentando. Chá de camomila é excelente para cólica. Mas não pode dar na mamadeira porque se não o bebê não vai mais pegar o peito. O bebê está dormindo demais, de menos. Está mamando demais, de menos. Você está agasalhando demais, de menos.
Quebrante. Bem vinda ao mundo do tal do quebrante. E sempre vai ter uma pra falar: "Quebrante é comum. A gente mesmo coloca quebrante nos filhos". Quer saber? Vai todo mundo tomar no meio do cu com este papo de quebrante. Quebrante me IRRITA!!! Não vou amarrar fitinha vermelha no bebê e ponto final.
Cocô explosivo. De madrugada. Por que? Por que Por que Senhor?
Vacinas que doem mais em você do que nele.
E durante uma madrugada qualquer, você já no auge da privação de sono, ergue o tom de voz, implorando para que o bebê durma. O bebê dorme. Você olha aquele rostinho lindo, e se pergunta: Como eu fui capaz de erguer a voz para este anjinho que eu amo mais que tudo? Que bruxa! Eu sou a pior mãe do mundo. Víbora. Eu mereço arder no fogo do inferno...
E a quarentena acaba e você fica pensando como vai dizer para o marido que a última coisa que passa na sua cabeça é sexo.
E saiba que quando finalmente rolar, há grandes chances de ser uma merda. Juro que não sei o que acontece, mas independente do tipo de parto, da impressão que voltamos a ficar virgens depois de ter filho, ou é o pinto do marido que resolve ficar gigantesco e virar estrela de filme pornô.
Você cuida do bebê e acaba esquecendo de você. Você fica dias sem ao menos se olhar no espelho. Não que você não queira, mas simplesmente porque você não lembra. Falta de tempo, falta de memória, não sei. Só sei que um dia você vai se olhar no espelho e vai se deparar com uma sobrancelha mais peluda que a perna do maridão. E vai lembrar que você além de mãe, é mulher, e esposa, e filha, e amiga.
E nestas alturas você já está igual aquele vídeo do David depois do dentista: "Is this real life"?!
E os dias passam.
E entre um choro e outro aparecem os sorrisos. Sorrisos que fazem seu coração explodir de amor e alegria.
Amamentar fica bem mais fácil.
Você já se sente mais segura e não se deixa abalar por palpites de terceiros.
Os hormônios dão uma trégua.
O bebê começa a dormir melhor.
Você e o seu bebê vão se conhecendo e entrando em sintonia. E não é que você está pegando a "manha" desta tal maternidade?!
Você até começa a cuidar um pouquinho de você.
Sexo volta a ser algo interessante, bem interessante.
E a vida vai voltando ao normal. Um novo normal.
E um belo dia você entra no elevador do prédio e encontra uma vizinha. No colo dela um bebê de 10 dias. Você olha para ela. Olha para o bebê. E tenta lembrar como era a sua rotina quando o seu filho tinha aquele tamanho.
Você tenta puxar na memória. Você não consegue lembrar. Como assim? Seu bebê tem só 7 meses, nem faz tanto tempo. Mas por que você não lembra? É como se tivesse uma fumaça. Uma neblina cobrindo a memória...
Os primeiros 60 dias de neblina.
Se você ainda está no seus 60 dia de neblina, tenha paciência. Curta os dias de pijama. Não caia na pressão dos outros que exigem que você saia da sala de parto como se nada tivesse acontecido. A vida mudou. Você mudou. Não se force a nada, absolutamente nada. Você já tem novidades o suficiente para processar. Não seja tão dura com você. Não permita que sejam tão duros com você. As visitas podem esperar. O mundo pode esperar. Leve as coisas no seu ritmo e se deixe levar rumo ao Sol. Pois depois da neblina, sempre vem o Sol.

Por A Maternidade por Rafaela Carvalho
Imagem: Internet

domingo, 5 de junho de 2016

Ser mãe...


Eu já fui a mãe que chega com as unhas feitas, cabelo penteado e outfit impecável.
E já fui a mãe que chega atrasada com calça de ginástica, cabelo oleoso e blusa manchada (e a mancha pode ser desde restos de comida até excressões de um mini corpo humano).
Eu já fui a mãe que amamenta feliz, e já fui a mãe que levanta resmungado porque teria que dar de mamar.
Eu já fui a mãe que cozinha tudo em casa, apenas com ingredientes orgânicos, e já fui a mãe que pede fast food por pura e absoluta preguiça.
Eu já fui a mãe que se voluntaria para ir ao passeio com a turma da escola, e já fui a mãe que esquece de mandar o lanche do filho.
Eu já fui a mãe que leva ao parquinho e inventa brincadeiras, e já fui a mãe que liga a televisão para ter sossego.
Eu já fui a mãe que contou até 10 e manteve a calma, e já fui a mãe que tem ataques estéricos.
Eu já fui a mãe que guardou para o filho a última e melhor colherada da sobremesa, e já fui a mãe que comeu chocolate escondido para não ter que dividir.
Eu já fui a mãe que conta os segundos para colocar as crianças para dormir, e já fui a mãe que fica pedindo mais um beijinho.
Eu já fui a mãe que trabalha, cuida da casa, e dos filhos, e já fui a mãe que não tem forças para sair do sofá.
Eu já fui a mãe que mantém a lucidez mesmo em situações enlouquecedoras, e já fui a mãe que grita com os filhos.
Eu já fui a mãe que cede aos pedidos de “mais 5 minutinhos”, e já fui a mãe que levou o filho embora arrastado e gritando.
Eu já fui a mãe que precisou de conselhos, e já fui a mãe que deu abraços apertados.
Eu já fui a mãe que faz cabanas na sala, e já fui a mãe que fingiu que estava dormindo só para não ter que responder.
Eu já fui a mãe que salvou o filho de um tombo, e já fui a mãe que perdeu o filho de vista em pleno parque temático.
Eu já fui todas estas mães e muitas outras. Muitas vezes fui várias delas em um dia só. Talvez você tenha me visto no meu melhor momento, e acreditou que eu era uma mãe exemplar, que tem tudo sob controle.
Talvez você tenha me visto em um momento ruim, e por isso pensa que sou um total fracasso.
Pouco importa. A vida não é perfeita, nem mesmo são as mães, nem mesmo são os filhos.
Todas nós já estivemos dos dois lados. Um momento, ou um dia, não define ninguém. Caso você esteja precisando saber: Você é uma excelente mãe e está fazendo um fantástico trabalho.
Por um mundo com menos dedos indicadores, e mais "eu sei que é difícil"!
Rafaela Carvalho

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Um filho e seu pai...


(leia com atenção)
O filho chegou ao restaurante com o Pai, já bastante idoso e com algumas limitações. Durante a refeição, o pai deixava cair da boca, pedaços de comida, na camisa e nas calças, fato que muitos outros clientes observavam com olhar de repreensão e nojo, enquanto o filho permanecia sereno.
O filho, sem demonstrar nenhuma expressão de vergonha, levou seu pai ao banheiro calmamente, e limpou-o. Quando ambos estavam de saída, todas as pessoas do restaurante os acompanharam apenas com o olhar, em silêncio, mas com o olhar característico de quem censurava que alguém expus a si e ao pai à vergonha em público.
O filho pagou a conta e começou a caminhar em direção à porta de saída do restaurante, sempre acompanhando e amparando ao pai, quando um senhor pronunciou-se:
- Acho que você deixou algo importante para trás…
O rapaz respondeu:
- Não, não senhor, eu não esqueci nada…
O homem respondeu:
- Não esqueceu nada mas deixou algo importante para trás: Deixou uma lição para cada filho e uma esperança para cada pai aqui presente.
O restaurante acompanhou o diálogo e ficou em absoluto silêncio, silêncio de quem agora se envergonha dante dos julgamentos anteriores e da superioridade do exemplo fornecido por este filho e ressaltado por este sábio senhor!
Cuidar daqueles que cuidaram de nós é maior honra e demonstração de amor e gratidão nesta vida.
Este texto clássico, brevemente reescrito por mim, é um convite à reflexão para diversas situações cotidianas, mas minha motivação pessoal dirige-o para aqueles que acreditam que cuidar daqueles que cuidaram de nós seja tarefa "aprisionante" como escutei recentemente de pessoa muito próxima.
Um pai, uma mãe, avós, cuidam de nós durante toda a vida, como poderíamos considerar pesada a tarefa de cuidar deles por alguns anos, ou pelo tempo que fosse?
A ingratidão é tão cruel quanto o ódio!
Espero que esta reflexão seja útil para que muitas pessoas possam rever suas atitudes e sejam sensibilizadas para o exercício do amor verdadeiro.
Não estou subestimando os desafios de cuidar das pessoas que amamos quando estão acometidas por quadros de saúde graves e aflitivos... Apenas gostaria de relembrar que o exercício do amor verdadeiro jamais poderá cansar o coração!
Que Deus abençoe aos que cuidam e são cuidados. Que Haja amor e gratidão para que haja honra, paz e jamais remorso.
Paz e Alegria!
Carlos Hilsdorf

O Bosque


Tempos atrás, eu era vizinho de um médico, cujo "hobby" era plantar árvores no enorme quintal de sua casa. Às vezes, observava da minha janela o seu esforço para plantar árvores e mais árvores, todos os dias. O que mais chamava a atenção, entretanto, era o fato de que ele jamais regava as mudas que plantava. Passei a notar, depois de algum tempo, que suas árvores estavam demorando muito para crescer. Certo dia, resolvi então aproximar-me do médico e perguntei se ele não tinha receio de que as árvores não crescessem, pois percebia que ele nunca as regava. Foi quando, com um ar orgulhoso, ele me descreveu sua fantástica teoria.
Disse-me que, se regasse suas plantas, as raízes se acomodariam na superfície e ficariam sempre esperando pela água mais fácil, vinda de cima. Como ele não as regava, as árvores demorariam mais para crescer, mas suas raízes tenderiam a migrar para o fundo, em busca da água e das várias fontes nutrientes encontradas nas camadas mais inferiores do solo.
Essa foi a única conversa que tive com aquele meu vizinho.
Logo depois, fui morar em outro país, e nunca mais o encontrei.
Vários anos depois, ao retornar do exterior fui dar uma olhada na minha antiga residência. Ao aproximar-me, notei um bosque que não havia antes. Meu antigo vizinho havia realizado seu sonho!
O curioso é que aquele era um dia de um vento muito forte e gelado, em que as árvores da rua estavam arqueadas, como se não estivessem resistindo ao rigor do inverno.
Entretanto, ao aproximar-me do quintal do médico, notei como estavam sólidas as suas árvores, praticamente não se moviam, resistindo implacavelmente àquela ventania toda. Efeito curioso, pensei eu...As adversidades pela qual aquelas árvores tinham passado, tendo sido privadas de água, pareciam tê-las beneficiado de um modo que o conforto do tratamento mais fácil jamais conseguiria.
Todas as noites, antes de ir me deitar, dou sempre uma olhada em meus filhos. Debruço-me sobre suas camas e observo como têm crescido. Freqüentemente, oro por eles. Na maioria das vezes, peço para que suas vidas sejam fáceis:
"Meu Deus, livre meus filhos de todas as
dificuldades e agressões desse mundo"...
Tenho pensado, entretanto, que talvez
seja hora de alterar minhas orações.
Essa mudança tem a ver com o fato de que é inevitável que os ventos gelados e fortes nos atinjam e aos nossos filhos.
Sei que eles encontrarão inúmeros problemas e que, portanto, minhas orações para que as dificuldades não ocorram, têm sido ingênuas demais.
Sempre haverá uma tempestade, ocorrendo em algum lugar.
Portanto, pretendo mudar minhas orações.
Farei isso porque, quer nós queiramos ou não, a vida não é muito fácil. Ao contrário do que tenho feito, passarei a orar para que meus filhos cresçam com raízes profundas, de tal forma que possam retirar energia das melhores fontes, das mais divinas,
que se encontram nos locais mais remotos.
Oramos demais para termos facilidades, mas na verdade o que precisamos fazer é pedir para desenvolver raízes fortes e profundas, de tal modo que quando as tempestades chegarem
e os ventos gelados soprarem, resistiremos bravamente,
ao invés de sermos subjugados e varridos para longe.

autor desconhecido

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Para futuras mamães


O que eu diria às mamães de primeira viagem, com base no que eu vivi e no que eu gostaria de ter vivido:
Faça um chá de bebê.
Não pelos presentes que você irá ganhar, mas para ter um momento descontraído entre amigas.
Por um tempo você sentirá falta disso.
Tire muitas fotos grávida.
Esse barrigão deixará muita saudade. Acredite.
Converse com seu bebê na barriga e quando ele mexer, pare tudo o que está fazendo e curta esse momento.
Amamentar não é tão fácil quanto parece.
Se for preciso busque orientação de um especialista.
Mas não desista.
Cheire seu bebê logo que ele nascer.
É o cheiro mais maravilhoso do mundo.
Sua vida irá mudar, você passará por momentos difíceis, mas se sentirá extremamente feliz.
Diga não às visitas quando estiver cansada. As pessoas entenderão.
Bebês choram.
Não se desespere com o choro.
Sua calma transmite calma a seu filho.
Escove os dentes e faça xixi logo ao acordar, mesmo que para isso seu bebê precise esperar um pouquinho.
Muitas vezes quando você se envolve em atender seu pequeno você não terá tempo pra isso.
Sentimentos contraditórios são absolutamente normais.
Não espere que seu esposo compreenda o que você está sentindo.
A maioria não entende e jamais entenderá os sentimentos de uma mãe.
Seus banhos não serão mais os mesmos, por isso sempre que tiver ajuda com o bebê tome um banho tranquilo.
Isso ajuda a descansar e se recuperar das noites mal dormidas.
Palpites enchem o saco, mas não se desgaste por conta deles.
As pessoas não fazem por mal.
Faça cara de paisagem e ouça apenas seu coração.
Não se queixe pelas renúncias que terá que fazer, tudo é apenas uma fase e logo as coisas voltam a ser como antes.
A única coisa que não volta é o tempo com seu bebê.
Essa história de contar até dez é balela. Conte até um milhão.
Chorar de cansaço faz parte.
Enxergue o mundo com os olhos de uma criança e serás uma mãe mais leve.
Jamais compare seu filho com outros bebês. Cada um tem seu tempo.
Não se frustre a toa.
Seu bebê é normal.
Nenhum filho é igual ao outro.
Você será mãe de primeira viagem independente de quantos filhos tiver.
Ore pelos seus filhos.
A oração de uma mãe é poderosa.
Certo é aquilo que traz paz ao coração.

Via: Jeitinho de Mãe
retirei do facebook - Dr. Alberto Costa

quarta-feira, 6 de abril de 2016

O Segundo Filho...


O primeiro filho é furacão, é tempestade, tsunami. Você não sabe da onde vem aquela força da natureza, perde a noção do tempo e do espaço.

Com o primeiro filho você tem um curso intensivo de ser mãe e família. Aprende que não se escolhe a hora que dorme nem a que acorda, que não há número exato de fraldas utilizadas por dia, que dar colo é bom, mas que cansa.

Você também não tem a mínima idéia do que aconteceu com seu corpo, quando ele voltará ao normal e se ele voltará ao normal. Não sabe quando as dores e o desconforto do pós-parto vão passar.

Você se sente perdida nas horas e na rotina da casa, não sabe quanto tempo o primogênito vai dormir em cada soneca, e não sabe por onde começa, se é ela pilha de louça suja, se é varrendo a casa, se é mexendo no celular, se é se atirando no sofá, passando aspirador, tomando banho ou dormindo. Enquanto corre como uma barata tonta pela casa, seu bebê já acordou e você se sente um fracasso, em meio ao caos que está seu lar.

Você se sente sozinha e isolada, porque até então você tinha direito de ir e vir à qualquer lugar, você trabalhava, tinha seus almoços como amigos e colegas, passeava pela rua sem compromissos urgentes ou casos de vida ou morte. Você fazia happy hours, visitava a família e podia ficar pendurada com uma amiga no telefone.

Com o tempo as coisas se ajeitam, e a sua vida entra num tipo de normalidade.

Aí vem a descoberta de um segundo filho e a emoção lhe diz que você vai surtar, porque passará por tudo de novo, e que além de tudo serão dois filhos para gerenciar.

O segundo filho chega e você se dá conta que virou uma camaleoa, se adaptou ao ambiente e a nova vida, por instinto e por necessidade. Depois do primeiro filho, você ganhou uma pele nova e super poderes.

As inseguranças da primeira viagem ficam guardadas em alguma mala pela casa. Com o segundo filho você já tem pistas do que se tratam os chororôs. Você sabe priorizar o que fazer enquanto dormem e sabe que não precisa ficar vigiando um bebê 24 horas por dia. Além disso a dinâmica do casal já está estabelecida, cada um sabe o que pode fazer, sem cobranças, sem nervos a flor da pele. Enfim, tudo fica mais leve.

Seu primeiro filho foi “A Prova Surpresa”, o segundo filho é o “Trabalho em Grupo”.

No primeiro filho se formou uma família, no segundo filho vocês se tornaram um time.

O primeiro filho faz nascer uma mãe, com direito a todas dores e delícias, assim como em um parto.

O segundo filho nasce para uma mãe, pronta, madura e com o coração ainda maior.

Por Alê Rauter
http://portomaterno.com/

domingo, 24 de janeiro de 2016

Ordem de nascimento dos filhos


O 1º filho é de vidro
O 2º é de borracha
O 3º é de ferro

Planejamento
O 1º filho é (em geral) desejado
O 2º é planejado
O 3º é escorregado

O TRATAMENTO (PELA ORDEM DE NASCIMENTO DAS CRIANÇAS)

1º- Irmão mais velho têm um álbum de fotografia completo, um relato minucioso do dia que vieram ao mundo, fios de cabelo e dentes de leite guardados.
2º – O segundo mal consegue achar fotos do primeiro aniversário.
3º- Os terceiros, não fazem idéia das circunstâncias em que chegaram à família

O que vestir
1º bebê – Você começa a usar roupas de grávidas assim que o exame dá positivo.
2º bebê – Você usa as roupas normais o máximo que puder.
3º bebê – As roupas para grávidas são suas roupas normais, pq vc já deixou de ter um corpinho de sereia e passou a ter um de baleia.

Preparação para o nascimento
1º bebê – Você faz exercícios de respiração religiosamente.
2º bebê – Você não se preocupa com os exercícios de respiração, afinal lembra que, na última vez, eles não funcionaram.
3º bebê – Você pede para tomar a peridural no 8º mês pq se lembra que dói demais.

O guarda-roupas
1º bebê – Você lava as roupas que ganha para o bebê, arruma de acordo com as cores e dobra delicadamente dentro da gaveta.
2º bebê – Você vê se as roupas estão limpas e só descarta aquelas com manchas escuras.
3º bebê – Meninos podem usar rosa, né? Afinal o seu marido é liberal e tem certeza que o filho vai ser macho igual ao pai! (será que vai mesmo?)

Preocupações
1º bebê – Ao menor resmungo do bebê, você corre para pegá-lo no colo.
2º bebê – Você pega o bebê no colo quando seus gritos ameaçam acordar o irmão mais velho..
3º bebê – Você ensina o mais velho a dar corda no móbile do berço ou manda o marido ir até o quarto das criança.

A chupeta
1º bebê – Se a chupeta cair no chão, você guarda até que possa chegar em casa e fervê-la..
2º bebê – Se a chupeta cair no chão, você a lava com o suco do bebê.
3º bebê – Se a chupeta cair no chão, você passa na sua camiseta, dá uma lambida, passa na sua camisa desta vez para dar uma secadinha pra não pegar sapinho no nenê, e dá novamente ao bebê, pq o que não mata, fortalece (vitamina B, de Bicho, off course!)

Troca de fraldas
1º bebê – Você troca as fraldas a cada hora, mesmo se elas estiverem limpas.
2º bebê – Você troca as fraldas a cada duas ou três horas, se necessário.
3º bebê – Você tenta trocar a fralda somente quando as outras crianças começam a reclamar do mau cheiro.

Banho
1º bebê – A água é filtrada e fervida e sua temperatura medida por termômetro.
2º bebê – A água é da torneira e a temperatura é fresquinha.
3º bebê – É enfiado diretamente embaixo do chuveiro na temperatura que vier, pq vc, seu marido e seus pais foram criados assim, e ninguém morreu de frio.

Atividades
1º bebê – Você leva seu filho para as aulas de musica para bebês, teatro, contação de história, natação, judô, etc…
2º bebê – Você leva seu filho para a escola e olhe lá…
3º bebê – Você leva seu filho para o supermercado, padaria, manicure,e o seu marido que se vire para levá-lo à escola e ao campo de futebol…

Saídas
1º bebê – A primeira vez que sai sem o seu filho, liga cinco vezes para casa da sua mãe (sua sogra não pode ficar com a criança pq na sua cabeça, ela nunca foi mãe), para saber se ele está bem.
2º bebê – Quando você está abrindo a porta para sair, lembra de deixar o número de telefone pra empregada.
3º bebê – Você manda a empregada ligar só se ver sangue.

Em casa
1º bebê – Você passa boa parte do dia só olhando para o bebê.
2º bebê – Você passa um tempo olhando as crianças só para ter certeza que o mais velho não está apertando, mordendo, beliscando, batendo ou brincando de supermam com o bebê, amarrando uma sacola do carrefour no pescoço dele e jogando ele de cima do beliche.
3º bebê – Você passa todo o tempo se escondendo das crianças.

Engolindo moedas
1º bebê – Quando o primeiro filho engole uma moeda, você corre para o hospital e pede um raio-x.
2º bebê – Quando o segundo filho engole uma moeda, você fica de olho até ela sair.
3º bebê – Quando o terceiro filho engole uma moeda, você desconta da mesada dele.



Fonte: Retirei do facebook Simone Amaral

domingo, 10 de janeiro de 2016

A existência de Deus


No ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro:
"Você acredita em vida após o parto?"
O outro respondeu: "É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde."
"Bobagem", disse o primeiro. "Não há vida após o parto. Que tipo de vida seria esta?"
O segundo disse: "Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós poderemos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez teremos outros sentidos que não podemos entender agora."
O primeiro retrucou: "Isto é um absurdo. Andar é impossível. E comer com a boca!? Ridículo! O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação."
O segundo insistiu: "Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico."
O primeiro contestou: "Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá? O parto é o fim da vida e no pós-parto não há nada além de escuridão, silêncio e esquecimento. Ele não nos levará a lugar nenhum."
"Bem, eu não sei", disse o segundo," mas certamente vamos encontrar a mamãe e ela vai cuidar de nós."
O primeiro respondeu: "Mamãe, você realmente acredita em mamãe? Isto é ridículo. Se a mamãe existe, então, onde ela está agora?"
O segundo disse: "Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir."
Disse o primeiro: "Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe."
Ao que o segundo respondeu: "Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa lá de cima."
Este foi o modo pelo qual um escritor húngaro explicou a existência de Deus.

Autor desconhecido