segunda-feira, 16 de maio de 2016

Um filho e seu pai...


(leia com atenção)
O filho chegou ao restaurante com o Pai, já bastante idoso e com algumas limitações. Durante a refeição, o pai deixava cair da boca, pedaços de comida, na camisa e nas calças, fato que muitos outros clientes observavam com olhar de repreensão e nojo, enquanto o filho permanecia sereno.
O filho, sem demonstrar nenhuma expressão de vergonha, levou seu pai ao banheiro calmamente, e limpou-o. Quando ambos estavam de saída, todas as pessoas do restaurante os acompanharam apenas com o olhar, em silêncio, mas com o olhar característico de quem censurava que alguém expus a si e ao pai à vergonha em público.
O filho pagou a conta e começou a caminhar em direção à porta de saída do restaurante, sempre acompanhando e amparando ao pai, quando um senhor pronunciou-se:
- Acho que você deixou algo importante para trás…
O rapaz respondeu:
- Não, não senhor, eu não esqueci nada…
O homem respondeu:
- Não esqueceu nada mas deixou algo importante para trás: Deixou uma lição para cada filho e uma esperança para cada pai aqui presente.
O restaurante acompanhou o diálogo e ficou em absoluto silêncio, silêncio de quem agora se envergonha dante dos julgamentos anteriores e da superioridade do exemplo fornecido por este filho e ressaltado por este sábio senhor!
Cuidar daqueles que cuidaram de nós é maior honra e demonstração de amor e gratidão nesta vida.
Este texto clássico, brevemente reescrito por mim, é um convite à reflexão para diversas situações cotidianas, mas minha motivação pessoal dirige-o para aqueles que acreditam que cuidar daqueles que cuidaram de nós seja tarefa "aprisionante" como escutei recentemente de pessoa muito próxima.
Um pai, uma mãe, avós, cuidam de nós durante toda a vida, como poderíamos considerar pesada a tarefa de cuidar deles por alguns anos, ou pelo tempo que fosse?
A ingratidão é tão cruel quanto o ódio!
Espero que esta reflexão seja útil para que muitas pessoas possam rever suas atitudes e sejam sensibilizadas para o exercício do amor verdadeiro.
Não estou subestimando os desafios de cuidar das pessoas que amamos quando estão acometidas por quadros de saúde graves e aflitivos... Apenas gostaria de relembrar que o exercício do amor verdadeiro jamais poderá cansar o coração!
Que Deus abençoe aos que cuidam e são cuidados. Que Haja amor e gratidão para que haja honra, paz e jamais remorso.
Paz e Alegria!
Carlos Hilsdorf

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