sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Limites...


Limites - A disciplina deve ser imposta de acordo com o tipo de criança e com a idade

- por Elizabeth Monteiro

Tô por aqui... Ó!!!”

Se você já está neste nível de saturação, já perdeu o controle sobre o que pode acontecer, é melhor mandar todos saírem de perto porque vem bomba! As mães são cobradas, muito cobradas: "você precisa dar limites!" Mas como? Esta é a questão...

Tem mãe espancando filho, gritando, castigando, enlouquecendo!E o filho: “Tô nem aí...”. Seguem aqui algumas dicas para ajudar a dar limites mais precisos:

1) Sim é sim. Não é não. Mesmo que você esteja errada. O “vou pensar”, o “talvez”, o “hoje sim e amanhã não”, não existem para a crianças sem limites.

2) Se você errou, peça desculpas, reconheça o seu erro, mas mantenha a sua palavra. Da próxima vez, pense melhor.

3) A disciplina deve ser imposta de acordo com o tipo de criança e com a idade. Se ela for muito sensível ou pequena, cuidado com o que falar ou fizer.

4) Lembre-se de que a criança só compreende o significado moral das regras a partir dos 6 anos. Então de nada adianta colocar um bebê de 3 anos de castigo, para que ele pense sobre o seu erro. Isso só serve para você conseguir algum tempinho de descanso. Se ele aceitar ficar lá!

5) Deixe de assistir Supernanny e os outros programas similares!

6) A criança pequena obedece para que você fique feliz com ela. Se você mostrar que determinado comportamento te deixa triste e se você o ignorar,é o suficiente para que ela aceite o limite.

7) Nunca humilhe o seu filho na frente dos outros, porém não deixe de repreendê-lo na hora!

8) Seja um bom modelo. Aceite limites, saiba lidar com as suas próprias frustrações.

9) Nunca coloque em jogo o amor que você sente pelo seu filho. Diga-lhe que você não gosta de certos comportamentos que ele tem, mostre que está brava, mas deixe claro que assim mesmo o ama.

10) Castigos longos não servem para nada. Os castigos só funcionam se forem educativos e não punitivos. Devem ter coerência e ligação como comportamento errado. Por exemplo: se o seu filho sujou a parede, pegue-o pelo braço e faça-o limpar.

11) Castigos físicos só servem para descarregar a sua raiva e muitas vezes fazem com que você sinta culpa. Além disso, você passa a mensagem de que acredita no poder da agressão.

12) Dê uma olhada para dentro de você, antes de se queixar do seu filho. O que você está fazendo, para que ele esteja assim?

13) Veja também se não está um pouco acomodada, deixando as coisas acontecerem porque não aguenta mais os chiliques das crianças.

14) Retome sempre a sua autoridade. Não deixe as coisas para que o pai resolva quando chegar. Isso é um atestado de incompetência.

15) Haja sempre de forma coerente com o que você pensa. Não se deixe guiar pelos valores dos outros.

16) Não tenha medo de enfrentar o seu filho, sempre que necessário.

17) Dê limites, mas faça isso SEM CULPA. A minha avó dizia que era melhor que os filhos chorassem diante do não, do que ela... De arrependimento.

Boa sorte! Confie no seu “taco”. Um sorriso largo e sincero.

(Revista Pais e Filhos)

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